sábado, 10 de agosto de 2013

Recebi e repasso.

Manifesto em apoio a professor perseguido - colabore

De:
Henrique Júdice Magalhães 
Prezado(a)s destinatário(a)s,

em 48 horas, conseguimos 200 assinaturas para o manifesto abaixo. Por favor ajude divulgando-o e assinando-o em http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N43145 . Caso desejem ler a íntegra do processo administrativo (mais de 600 páginas), basta solicitar no endereço de envio desta mensagem.

Cordiais saudações.


Abaixo-assinado Repúdio ao processo administrativo contra o professor Paulo Berndt

Para:Reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Cláudia Schiedeck Soares de Souza; Diretor do Campus Feliz do IFRS, Giovanni Ayub; Presidente da Comissão Processante, João Helvio Righi de Oliveira

O professor Paulo Berndt, do Campus Feliz do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), está sendo alvo de uma perseguição infame por ter cumprido exemplarmente seus deveres de funcionário público e cidadão ao:

1) denunciar à procuradoria da República uma grave irregularidade em concurso público do IFRS. Em razão da denúncia, a reitoria do instituto viu-se levada a assinar termo de ajuste de conduta junto ao Ministério Público.

2) negar-se, mesmo sob pressão da direção de ensino do Campus Feliz, a aprovar alunos sem rendimento acadêmico suficiente para tal. Entre esses alunos, havia filhos de pessoas de alguma influência na região de Feliz, como um ex-comandante da PM em uma cidade próxima e uma professora da escola local, amadrinhada por uma ex-secretária de Educação do município. Embora essa pessoa tenha confessado, em seu depoimento, nunca ter visto até então o prof. Paulo, a comissão deu crédito às graves acusações formuladas por ela, usando-as como base para a indiciação.

Nós, abaixo assinados, manifestamos nosso mais firme REPÚDIO à abertura de processo administrativo disciplinar contra o professor Paulo e, sobretudo, à sua indiciação.

Além da denúncia ao MPF, são objeto da indiciação charges críticas à presidenta da República veiculadas, durante a greve de 2012, num blog que tinha o professor Paulo como um de seus administradores, o que desfaz qualquer dúvida sobre o caráter persecutório do processo e a parcialidade da comissão processante.

Simultaneamente, foram fabricadas acusações relativas à conduta do prof. Paulo em sala de aula, categoricamente desmentidas por seus alunos.

No entanto, a comissão processante não levou em conta o que disseram em favor do prof. Paulo 35 testemunhas entre alunos, ex-alunos, mães de alunos, colegas e superiores, nem as posições externadas pela quase totalidade dos estudantes do ensino médio via internet e em abaixo-assinado entregue à direção do campus. Preferiu, ao invés disso, dar crédito a um ex-diretor de ensino cuja animosidade para com o prof. Paulo foi atestada por algumas daquelas testemunhas e a pessoas que jamais haviam tido, até então, contato com o prof. Paulo, nem nunca frequentaram sua sala de aula.

Enquanto isso, denúncias dirigidas à reitoria do IFRS sobre faltas gravíssimas cometidas por diretores e ex-diretores de campus dormem na gaveta da senhora reitora.

Exigimos a invalidação do processo administrativo disciplinar aberto contra o professor Paulo Berndt, bem como o reconhecimento de sua inocência e que não lhe seja aplicada nenhuma pena.

Os signatários