sábado, 11 de agosto de 2012

Do amigo Alvaro Caputo, uma pequena amostra da justiça, quando submetida ao realismo político. Mas o fruto resulta de um longo processo, no qual a imprensa, infelizmente, tem seu lote de culpa. O PT mostra sua face em pessoas que escolhe para o Supremo. Aliás, o próprio Supremo só é supremo, em sua grande parte na história, como suprema injustiça. Deus tenha pena do Brasil. Me orgulho de ser um dos poucos que, ao ser perguntado pelo jornal O Estado de São Paulo se o referido ministro deveria participar do julgamento do mensalão, fui claro ao dizer que o conflito de interesses era mais do que patente e que ele deveria se abster. Colegas meus, cúmplices do assanato ético que se perpetra no país, me criticaram. Assim...

Geral

Dias Tóffoli, ministro do STF, me agride com palavrões e baixarias


Acabo de sair de uma festa em Brasília. Na chegada e na saída cumprimentei José Antônio Dias Tóffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal. Há pouco, quando passava pelo portão da casa para pegar meu carro e vir embora, senti-me atraído por palavrões ditos pelo ministro em voz alta, quase aos berros. Voltei e fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para ouvir com clareza o que ele dizia. Tóffoli referia-se a mim.

Reproduzo algumas coisas que ele disse (não necessariamente nessa ordem) e que guardei de memória:

- Esse rapaz é um canalha, um filho da puta.

Repetiu "filho da puta" pelo menos cinco vezes. E foi adiante:

- Ele só fala mal de mim. Quero que ele se foda. Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo.

Acrescentou:

- Em Marília não é assim.

Foi em Marília, interior de São Paulo, que o ministro nasceu em novembro de 1967.

Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o escutava:

- Filho da puta, canalha.

Depois disse:

- O Zé Dirceu escreve no blog dele. Pois outro dia, esse canalha o criticou. Não gostei de tê-lo encontrado aqui. Não gostei.

Arrematou:

- Chupa! Minha pica é doce. Ele que chupe minha pica.

Atualização das 3h52m - Imagino - mas apenas imagino - que o ataque de fúria do ministro deve ter sido desatado por um comentário que fiz recentemente sobre a participação dele no julgamento do mensalão. Segue o comentário.


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