segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cara amiga Marta Bellini: e pensar que na filosofia existem os estudantes que, já no segundo ano da graduação, são "especializados"... Que Zeus nos socorra!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sublime artigo, Roberto Romano. Quando eu fazia biologia (e olhe era na USP de Ribeirão Preto, SP)
eu passei por pelo menos 4 laboratórios. Não me entreguei à especialização. Li muitos livros impulsionada por um professor das humanas. Aprendi muito com colegas e amigos da psicologia, com outros estudantes de biologia que gostavam de música, poesia. Aprendi com um colega da medicina, Sílvio, que amava Fernando Pessoa (hoje é psiquiatra), aprendi com muitos militantes que em cada esquina existe mais do que barrigas de peixes. Por outro lado, devido ao fetiche da quantidade, mesmo aqueles que se dispõem a trabalhar em campos disciplinares, acabam especializando em outra coisa: o fetiche Lattes, o fetiche Capes. 
abraços,
Marta