sábado, 30 de abril de 2011

Marta Bellini. Muito triste.

sábado, 30 de abril de 2011

Assassinatos cotidianos!

Foto: assassinato de uma mulher no Irã, em 2004.


Li, há muito tempo as confissões de Rousseau. Procurei há dias a Confissão de Santo Agostinho (354-430). Suas Confissões são consideradas autográficas. Assisti ao documentário de Noan Chomsky, A fabricação do consenso. Neste, faz uma confissão. Quando era criança, um menino gordinho, em sua escola, ficava sempre perto dele (Chomsky). Acompanhava-o em todo lugar. Um dia, esse menino foi cercado por um grupo de adolescentes "pugilistas" e Chomsky, com medo, acovardou-se e deixou o amigo sozinho. Nunca se esqueceu disso, diz o linguista.


Bem, eu também cometi um "pecado". Em 2006, uma colega secretária de um lugar foi assediada sexualmente. Eu soube. Soube e não a ajudei. Bella roba, diria meu pai. Ou seja, bela bosta, Marta, você foi. Eu me sinto uma grande idiota. Sacana. Falei disso a um advogado há pouco tempo. O crime prescreveu. Os criminosos, inclusive eu, não. Todos os chefes souberam disso. Ninguém confessou: EU SEI! VAMOS LHE AJUDAR!