quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dando sequência ao propósito de conhecer os outros, a Federação Anarquista

Programa de formação

Aqui você encontrará um resumo dos cursos de formação que estão sendo e que serão ministrados para a formação de nossos militantes.

Esperamos futuramente disponibilizar os documentos relacionados.

Disponível aqui

Textos teóricos disponíveis para baixar

Postamos aqui alguns textos teóricos, também utilizados pelo coletivo, de temas que foram abordados no II Encontro.

Coletivo Pró-FASP - Questões de Saída

Mikhail Bakunin - Necessidade da Organização

Edgar Leuenroth - Bases Éticas do Anarquismo

Alexandre Samis - Sindicalismo e Movimentos Sociais

FARJ - As relações da organização específica anarquista com os movimentos sociais

Errico Malatesta - Organização I e II

FAG - Inserção Social

FAU - A organização política anarquista

José Antonio Gutiérrez Danton - Sobre a Política de Alianças

Deirdre Hogan - Feminismo, Classe e Anarquismo

Margareth Rago - Adeus ao Feminismo?

O princípio da FASP: Manifesto pró-FASP

A proposta de discutir a possibilidade de construção da Federação Anarquista de São Paulo (FASP) surgiu a partir de uma analise da conjuntura dos movimentos sociais e dos grupos que se identificam como anarquistas.

No Brasil, na maioria, o que temos até o momento são grupos de propaganda anarquista se articulando com grupos e indivíduos também anarquistas. O campo de atuação dos grupos anarquistas de São Paulo não difere desta realidade nacional.

Existe uma minoria ativa que é exceção no contesto nacional atual (pós­ditadura militar), a qual está retomando as atividades dos companheiros da primeira metade do século XX, com participação ativa nos movimentos sociais. (MST, MTST, movimento estudantil, movimentos comunitários, movimentos étnicos, movimento sindical).

Partindo da iniciativa de militantes anarquistas agindo nos meios sociais (por dentro), muitas vezes isoladamente, sem uma estrutura orgânica dando apoio, que surge a proposta de uma organização especifica (anarquista) federativa. Desde a "abertura brasileira" os anarquistas se mantiveram no resgate da memória do movimento e na propaganda. Tudo ligado a pesquisas e muitas vezes a trabalhos acadêmicos. Queremos contribuir na retomada da prática junto aos movimentos sociais, que até o momento, em sua grande maioria, está aparelhado pelas organizações partidárias.

Pensamos que essa referencia histórica (atrasos) e discussão dessa referencia, não condiz com a realidade. Hoje, nós, enquanto anarquistas, já temos uma identidade local e não mais como uma idéia trazida pelos imigrantes europeus no fim do século XIX. Temos nossas próprias referencias de luta por libertação (quilombos, revoltas indígenas, canudos ...) e de resistência (lutas indígenas na preservação de sua cultura e território, remanescentes de quilombos, favelas, movimentos de trabalhadores rurais sem terra, movimento de trabalhadores sem teto).

A proposta de criação da Federação Anarquista de São Paulo (FASP) é estabelecer de forma organizada a atuação dos anarquistas nesses movimentos sociais.