quinta-feira, 15 de julho de 2010

It´s about nothing.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Estes são os 'parceiros' de Lula

Qualquer pessoa ou governo descente manteria distância de ditaduras como a iraniana e de seu presidente Mahmoud Ahmadinejad, uma das figuras mais grotescas da história da humanidade. Pois bem, como disse pessoas e governos descentes tomariam esta atitude, mas como isto não se aplica a Lula e ao governo brasileiro, o Irã é um dos “parceiros” do Brasil.

Dilma e o PT usarão discursos idiotas de gêneros e feministas para tentar angariar votos das mulheres, gostaria que alguém desmontasse o discurso babaca lembrando que ela apóia o Irã e Ahmadinejad. Mas também seria esperar demais desta oposição passiva.
Christine Lages


RIO - Em meio à comoção internacional para impedir o apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, seu filho mais velho - um dos líderes da campanha mundial - pode ter sido preso, informou ao GLOBO Mina Ahadi, chefe da Comissão Internacional Contra Apedrejamento e Pena de Morte. Sajjad Ghaderzadeh, de 22 anos, deveria se apresentar à delegacia de Tabriz na tarde de quarta-feira, mas não apareceu. Seu telefone celular está desligado e Mina acredita que ele possa ter perdido a liberdade, já que o regime do país vem pressionando os dois filhos da mulher, além dos advogados, a não falarem com a imprensa internacional. Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, garantiu que "a Justiça não suspendeu o apedrejamento" , afirmando que a pena é "um castigo imposto pela lei islâmica". Sakineh foi condenada por adultério.

Segundo Mina, mais de 400 mil pessoas já assinaram petições diferentes para pressionar o governo iraniano. Sua comissão estima que até sexta-feira contará com 500 mil pessoas. O caso da iraniana gerou uma intensa campanha liderada por várias organizações, entre elas a Anistia Internacional e a Human Rights Watch. Um site que pede a libertação de Sakineh já conseguiu 89 mil assinaturas e entre os que aderiram ao manifesto estão o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, a ex-senadora colombiana Ingrid Betancourt, o escritor Salman Rushdie, e o fundador do jornal "El País", Juan Luís Cebrián.
- Acredito que somente uma grande pressão internacional, principalmente de governos, possa salvar mulheres como ela. Nós estamos organizando o Dia de Sakineh, um protesto mundial contra o seu apedrejamento e o de outras pessoas - contou Mina.
Sakineh não é a única pessoa no corredor da morte pelo apedrejamento. Um total de sete mulheres e três homens podem ser mortos a qualquer momento. Segundo o jornal "El País", uma das mulheres foi condenada a cinco anos de prisão pelo assassinato de seu marido. Ela será apedrejada, no entanto, por adultério. O Código Penal do Irã especifica a forma de execução e os tipos de pedras usadas no apedrejamento. De acordo com o artigo 102, os homens devem ser cobertos até a cintura e as mulheres, até o peito. As pedras lançadas devem ser grandes o suficiente para causar dor, mas não grandes para matá-las imediatamente.
- O apedrejamento é uma forma arcaica, cruel e extremamente lenta de execução. Ele está previsto no Código Penal da Sharia, a lei islâmica, e atualmente só é legitimado e exigido por escolas islâmicas de Direito. Em alguns estados o apedrejamento faz parte da lei penal e muitas pessoas ainda são vítimas desse lento e coletivo processo de morte por tortura. Isso é, em parte, decorrente de deliberação da Corte da Sharia, decisão de algum imã, ou para defender a 'honra' por meio de linchamentos.
A iraniana símbolo da campanha contra a pena de morte no país foi acusada de adultério. De acordo com o regime, ela teria mantido relações sexuais extraconjugais. Os advogados alegam que a acusação é falsa e preconceituosa. Na época, seu marido foi morto, e o governo a acusa para a mídia de estar envolvida no caso, culpando-a pela morte do homem, embora a mulher negue qualquer envolvimento com o crime.
- Ela está presa há cinco anos e há três eu tenho contato próximo com seus filhos. Nós estamos tentando salvar sua mãe e há duas semanas o regime islâmico afirmou que não haveria mais opções e que ela deveria ser apedrejada imediatamente. Por isso começamos a campanha para que a opinião pública internacional pressione pela vida de Sakineh.