terça-feira, 20 de abril de 2010

NÃO? O QUE FAZEM MALUF E COLLOR (MAIS OUTROS SANTOS) NA FIDELISSIMA BASE ALIADA DO GOVERNO?

O Estado de São Paulo

Dilma: 'Eu não sou Pitta e Lula não é Maluf'

Ex-ministra criticou pré-candidato tucano em entrevista concedida a uma rádio de Pernambuco

20 de abril de 2010 | 12h 55
Bruno Siffredi, do estadão.com.br

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse nesta terça-feira, 20, que ela "não é o Pitta e o Lula não é o Maluf", em resposta à comparação feita pelo pré-candidato do PSDB, José Serra, na semana passada. A ex-ministra, em entrevista concedida para a Rádio Jornal, de Recife, disse que o tucano "muda de posição dependendo da plateia" e defendeu os feitos do governo Lula.

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"Eu não sou o Pitta e Lula não é o Maluf", afirmou Dilma, ao ser questionada sobre a comparação lançada por Serra. A ex-ministra, que já havia adotado um tom mais agressivo ao comparar o tucano a uma "biruta de aeroporto", voltou a carga e criticou o ex-governador de São Paulo.

Dilma disse que achou "muito estranho" os elogios da oposição ao governo. Segundo a petista, ouvir elogios foi surpreendente "após oito anos de críticas contundentes" da oposição.

A ex-ministra também explicou a declaração sobre Serra parecer uma "biruta de aeroporto", e disse ter feito o comentário porque considerou que o tucano "muda de posição dependendo da plateia" e isso é "típico de uma biruta de aeroporto". "Ela age com o vento, se muda pro lado, ela vai", disse Dilma.

A ex-ministra disse que não se esquecerá de que a oposição chamou "o bolsa família de bolsa esmola". Para ela, os adversários do governo não percebem que o programa de transferência de renda é "uma das nossas maiores armas na luta contra a miséria".

MST

Questionada sobre como irá se relacionar com o MST e os movimentos agrários após uma eventual vitória nas eleições, Dilma disse que não considera "cabível" vestir o boné do movimento, como fez o presidente Lula em diversas ocasiões, porque "governo é governo e movimento é movimento". No entanto, a ex-ministra afirmou ser contra a repressão aos movimentos sociais quando estes fazem "manifestações pacíficas".