quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

It´s about nothing...

Caro Marcos Otterco: uma das causas mais poderosas do ódio contra os EUA foi herdada do absolutismo português, um dos mais imbecilizantes da história. Não bastaria recordar que os colonizadores nos proibiram de abrir indústrias, ler livros, e de outros benefícios do Renascimento e das Luzes ? Quando Dom João veio para cá, fugido de Napoleão e sob as asas da Inglaterra (absolutista, ela também e aproveitadora de todas as riquezas brasileiras, e de quem comprávamos tudo) ele desejou impedir, nos trópicos, as "loucuras" representadas pela democracia e liberalismo, invenções demoníacas dos inglêses (século XVII, vencidos pelo absolutismo e pela falta de rumo revolucionário, incluindo aí a ditadura de Cromwell), dos franceses (proclamação da república, morte de Luis XVI ) E DOS NORTE-AMERICANOS. Não é por acaso que nossos insurgentes, de todos os cantos do Brasil, incluindo Minas Gerais, liam os livros inglêses, franceses e norte-americanos. E liam os jornais inglêses, franceses e norte-americanos. E mantinham correspondência com líderes democráticos inglêses, franceses e norte-americanos. Contra todos os anseios democráticos, o Joãozinho príncipe ajudou a instalar aqui um Estado absolutista anacrônico e contra-revolucionário, anti-liberal e anti-democrático. É por semelhante motivo que a EX-querda odeia a Inglaterra, odeia a França (salvo os aviões de Sarkozy e para ter asilo político em Paris), e mais do que odeia os EUA. É Dom João VI que fala no fundo da alma da ex-querda brasileira. É pelo mesmo motivo que ela fala em América Latina. Trata-se de recordar, no fundo da memória absolutista, as aventuras de Napoleão III no México, por pessoa interposta, um imperador de fancaria imposto aos mexicanos para garantir o imperialismo francês ditatorial, "latino", contra os "anglo-saxões" dos EUA. Em suma, caro Marcos: eles são os verdadeiras reacionários, termidorianos e sua casa é um seminário contra a liberdade. O ódio se explica: toda classe média brasileira que tem veleidades de ser "não comum" (recorde-se o dito de Lulla sobre Sir Ney...desculpe, Sarney), "nobre", "excelência". This is this...and that is that. RR



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O verdadeiro esporte nacional

O futebol é considerado equivocadamente como esporte e passatempo nacional. O verdadeiro esporte e passatempo nacional é malhar os Estados Unidos da América e povo americano.
Recentemente as sandices esquizofrênicas e psicóticas regurgitadas por Hugo Chávez ganharam coro na América Latina e no país. As acusações delirantes que o terremoto do Haiti fora causado por uma arma em um submarino norte-americano capaz de provocar abalos sísmicos e desta forma abrir uma oportunidade para que os EUA dominem o Haiti são repetidas pela idiotia vigente. Não perderei meu tempo em contra-argumentar sandices, afinal isto é conversa de hospício. Porém, as acusações apontam apenas pela ajuda dos mariners americanos no Haiti. Desde que os mariners dos Estados Unidos chegaram ao Haiti conseguiram providenciar com a eficiência militar americana de sempre: hospitais, pistas de pousos e torre de controle para receber aviões de ajuda e impedir saques nas ajudas como ocorria, além de auxiliar no resgate. Afinal existia apenas um grupo reduzido de militares brasileiros para fazer isto. Agora acusam os EUA de tentar controlar e militarizar o Haiti.

A ONU (inoperante como sempre) e os idiotas que adoram jogar pedras nos americanos (Hugo Chávez e sua trupe) nada fizeram e nada fazem.


Quando o coro de bobagens antiamericanas ecoa nas ruas e em espaços como a internet, isto não é tão preocupante, apenas evidencia a má fé de sempre e a doutrinação ideológica que alguns recebem. Mas quando tais bobagens chegam à universidade e em um MBA a coisa se mostra séria.


Ontem em mais uma aula inglória no MBA um professor em pé usando um computador com Windows e passando sua aula de MBA em projetor usando o Powerpoint, disparou: “Na Disney quem se destaca são os estagiários brasileiros, porque são versáteis, pois os americanos são bitolados e limitados”.


Primeiro: quais são os erros e ironias acima: o professor de um MBA (Master of Business Administration) – modalidade de pós-graduação inventada e difundida nos Estados Unidos – usava um micro-computador (inventado e popularizado por norte-americanos) com o auxílio de dois programas da Microsoft (empresa norte-americana que graças ao Windows tornou o computador fácil de manejar e acessível a todos) diz que os americanos são bitolados e limitados e os brasileiros o máximo na Terra. Como sempre a classe se calou, alguns concordaram, outros deram um risinho. Estava cansado em demasia para um embate, deixei-o impune com a patriotada, com o estereótipo e com a ironia do ato. Depois os americanos que são bitolados e limitados, mas são geniais, mesmo sendo bitolados e limitados são potência mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Já nós, os versáteis fantásticos brasileiros, continuamos subdesenvolvidos. São os mistérios da vida.


Se fosse a única vez isolada, a primeira ou o único professor a fazê-lo não daria muita importância, porém é uma constante ao longo do curso.


Esse ódio irracional e sem sentido contra os Estados Unidos está tão enraizado na vida brasileira que as pessoas sequer se dão conta de quão contraditório e ridículo é dizer certas coisas.


Para encerrar: o mesmo professor se gabou de ganhar 4 mil reais em palestras e cursos em multinacionais norte-americanas. É um hipócrita ingrato, ou não é?