segunda-feira, 21 de setembro de 2009

No it´s about nothing...

Comentário: Certa feita, num programa da Globonews, um colega (ah, os colegas) exigiu que não usássemos o nome Maomé. Me recusei na hora e me recusarei sempre. Para agradar intolerantes, não devo renunciar à minha lingua, aos meus valores, às estruturas democráticas (ruins ou não, isto diz respeito a nós que as apoiamos) vigentes em nossos países. Terras dominadas por ditadores de quinta categoria, que matam e exilam sem pestanejar, que fazem chantagem econômica e outras, seres desprezíveis em suma, não merecem nossas homenagens e, menos ainda, nossa alienação da alma de nossa cultura. Aí está: o "diálogo" bajulador, para agradar tiranos, pode passar, e passa, aos ultimatos e a exigência do nosso desaparecimento. Que sigam, direto, ao inferno. RR



Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009

Kadafi quer propor à ONU fim da Suíça

Por Jamil Chade, no Estadão:
Ex-pária na comunidade internacional, o líder líbio Muamar Kadafi falará pela primeira vez em uma Assembleia-Geral da ONU na quarta-feira, em Nova York. Mas seu discurso promete provocar uma nova polêmica: ele deve propor a dissolução da Suíça.

A proposta do líder líbio seria que cada região do país fosse “devolvida” para França, Alemanha e Itália. A Suíça é um Estado confederado formado por cantões com as três línguas.As informações foram apresentadas pela deputada Christa Markwalder, no Parlamento suíço, depois que ela teve acesso à proposta líbia. Segundo ela, Kadafi chegou a pedir que o tema fosse incluído na agenda oficial da cúpula da ONU.

A iniciativa seria uma resposta à “ousadia” dos suíços por terem detido no ano passado o filho caçula do líder líbio, Hannibal, após ele ter espancado dois funcionários de um hotel de Genebra. As vítimas chamaram a polícia e o líbio foi levado à delegacia. Irritado, Kadafi decidiu retaliar, interrompendo o comércio com a Suíça - incluindo a venda de petróleo. Além disso, sequestrou dois suíços, que há mais de 400 dias estão sem poder sair da Líbia.

Para obter a libertação de seus cidadãos, o presidente da Suíça, Hans Rudolf Merz, pediu desculpas oficiais. Genebra enviou então um avião a Trípoli para buscar os sequestrados. Uma semana depois, porém, o avião retornou para a Europa vazio. Agora, Merz sofre pressão interna para deixar o cargo.

A ideia da dissolução da Suíça não é nova. Em julho, Kadafi já havia advertido numa reunião do G-8 na Itália, onde participou como convidado, que a Suíça “não é um Estado, é uma máfia mundial, formada por uma comunidade italiana que deveria voltar para a Itália, uma comunidade alemã que deveria voltar para a Alemanha e uma comunidade francesa que deveria voltar para a França”.

Este é o "brave new world" das abominações unidas. Só por manter e dar voz para um crápula da estatura moral de Muamar Kadafi as Abominações Unidas já mostram a sua completa inutilidade. Kadafi deveria ser preso e julgado por seus crimes contra a humanidade assim que colocasse suas patas no prédio da ONU, mas ao invés disto é acolhido e tem carta-branca para dizer as barbaridades que diz.