sábado, 27 de junho de 2009

Lulla, o porta voz dos aiatolás e de seus tonton macoute no Brasil.

O presidente desta falsa república e mais falsa ainda federação, apoia ditaduras pelo mundo. Ditaduras mentem e censuram oposições. Basta recordar o que fazia a ditadura brasileira. Os defensores daquele regime diziam que as denúncias de torturas, prisões ilegais, censuras, etc. eram apenas tentativas, feitas pela oposição, de manchar a imagem do país no exterior. Quando fui preso por motivos políticos, no Presidio Tiradentes, tivemos a tristeza (no mesmo tempo em que testemunhávamos em nossos corpos e mentes, e nos corpos e mentes de colegas de cela, as violências do regime) de notar que mesmo integrantes da alta cúpula da Igreja, como o Cardeal Agnello Rossi apoiavam o regime e davam mão forte às agências criadas para negar que no Brasil existiam violações dos direitos humanos. "Brasil, ame-o ou deixe-o", era o que o governo da época exigia dos opositores. Heróica oposição liderada por pessoas de alto nível ético e político como o bravo Mario Covas (covardemente apedrejado por canalhas do petismo, em praça pública, no final da vida), Ulisses Guimarães e outros.

Ditadores em potência ou em ato não suportam oposição às suas vontades e leis ilegítimas. Lulla ainda não conseguiu ser ditador pleno do Brasil. Ele manda, absoluto, nos seus partidários, servos de seu Ego desmesuradamente inchado. Ele também reina, soberano, sobre as espinhas curvadas dos que precisam de recursos orçamentários para garantir seu poder oligárquico regional. Ele manda, sem pedir licença , nos que adquire (no Congresso, nas Ongs, nos supostos movimentos sociais) com verbas e cargos. Como ainda não conseguiu eliminar a imprensa, o ministério público (hoje mesmo os jornais trazem suas queixas contra o "excesso de fiscalização", bem à moda dos que não aceitam a transparência e a prestação de contas) ele se determina a "dar conselhos" contra a oposição...no Irã.

O presidente é apedeuta, mas inteligente. Não raro ele sabe esconder elementos da verdade em suas falas, com subterfúgios retóricos. Mas nem sempre o gárrulo é bem sucedido. Assim, nas frases da reportagem abaixo : "O que eu condeno no Irã? A morte, a violência. E vocês da imprensa precisam ter cuidado com o material que vem de lá, porque é feito pela oposição. Já que a imprensa internacional não está podendo participar, estão pegando o material da oposição."

A verdade escondida na frase, que aparece como rabo de gato (0u de raposa) no intervalo entre os toscos enunciados, é que a imprensa internacional não pode participar, PORQUE EXISTE REPRESSÃO VIRULENTA E UMA CENSURA DITATORIAL SOBRE ELA E SOBRE OS JORNALISTAS IRANIANOS QUE OUSAM NEGAR AS DECLARAÇÕES OFICIAIS DO REGIME TIRÂNICO.

João Santana precisa aperfeiçoar as falas de sua marionette.

RR



São Paulo, sábado, 27 de junho de 2009



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Para Lula, oposição pauta mídia

DO ENVIADO A ITAJAÍ

Depois de ter sido um dos poucos líderes ocidentais a defender que a eleição iraniana foi justa e limpa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aconselhou a imprensa a "ter cuidado" com o material que vem do país, "porque é feito pela oposição".
Jornalistas estrangeiros foram impedidos de trabalhar no Irã após a eleição.
"Às vezes fico meio chateado acompanhando o noticiário, porque a vitória do presidente do Irã não foi pequena. Agora, o fato de a oposição não se conformar de ter perdido e achar que tem o direito de bagunçar o que a maioria deu, a gente não pode aceitar nem lá, nem aqui, nem em lugar nenhum", disse Lula, em entrevista ao grupo gaúcho de mídia RBS.
"O que eu condeno no Irã? A morte, a violência. E vocês da imprensa precisam ter cuidado com o material que vem de lá, porque é feito pela oposição. Já que a imprensa internacional não está podendo participar, estão pegando o material da oposição."
Lula se disse "indignado" com o que considera um desequilíbrio no noticiário. "Lembro quando o [George W.] Bush ganhou a primeira eleição, na Justiça. Se fosse no Irã ou na Venezuela, teria ocupado oito meses de jornal no mundo inteiro de crítica", disse. (PEDRO DIAS LEITE)