sábado, 25 de abril de 2009

Sobre a grave doença de Dilma Roussef.

Dilma Roussef anunciou sua doença, grave. Creio ser bom um toque de humanidade, que entendo como norma definida para quem se pronuncia de modo público. Respeito é essencial. Jamais esquecerei quando a mãe de Collor estava adoecida, e a horda petista cercou o edifício com palavrões em voz alta. Nem tiveram o cuidado de notar que, além da genitora do então presidente, outros enfermos estavam no interior do prédio. Hienas. Espero que a direita e a esquerda não ostentem comportamente semelhante, agora.

Temo pelas instituições com a referida doença. Os petistas golpistas, tipo mais comum do que o suportável, com muita probalidade tentarão vender a terceira volta de Luis Inácio da Silva ao cargo. As desculpas serão múltiplas, mas o fundamento será a permanência nos empregos, na mamata ás custas dos contribuintes.

Assim, torço para que o atual presidente não recue do intento de apoiar a candidatura da ministra. O equilíbrio entre as forças em jogo é frágil. E tudo piora com a crise dos poderes, quando o Legislativo se debate com a delinquencia de bom número de seus integrantes, o Executivo tem licença para legislar e o judiciário se transforma em arena de embates ideológicos e partidários.

Espero que a ministra vença o problema de momento, para que tenhamos eleição presidencial em 201o, sem o "queremismo" nauseante dos Devanires e quejandos.

Roberto Romano